"Esta é a primeira vez que analisamos a informação dessa forma, e o que ela revela é que em várias partes do mundo se produziu uma diminuição notável em um período curto de tempo", afirmou o líder do projeto, Chris Reading. "O que vimos nos surpreendeu."
Reading e sua equipe do Centro de Ecologia e Hidrologia do Reino Unido fizeram a investigação em conjunto com instituições da Austrália, França, Itália e Nigéria. O principal problema de quem pretende fazer um estudo global como esse é simplesmente a falta de informação. Monitorar a população de cobras implica marcar os indivíduos, para poder identificá-los depois, com uma mancha em alguma de suas escamas ou por meio de microchips. Os trabalhos de campo podem levar meses e devem ser repetidos todos os anos.

Uma redução parecida no número de sapos e outros anfíbios em um período anterior foi atribuída a um fungo. O ano em que as cobras começaram a desaparecer, 1998, foi um dos mais quentes da era moderna devido ao El Niño. Isso faz pensar na possibilidade de que o clima possa ter alguma influência. Segundo a equipe de Reading, as causas podem ser muitas. Por essa razão, estão solicitando a colaboração de outros investigadores que disponham de informações sobre cobras para ampliar o espectro da pesquisa.
Parabéns pelo blog! :)
ResponderEliminar